rosto
em silabas
as
artérias estão vazias dentro de mim.
escuto
gritos sucessivos
e
a sede é abandono em dias inúteis.
o
tempo é monologo no silêncio
oca
dilui-me em silabas.
confundido
o corpo estaciona dormente.
no
meu rosto um mar,
um
olhar indefinido
embutido
num sonho ritmado.
há
esperas que extravasam a morte.
sobrevoam
o mistério
nas
horas transparentes dos teus passos.
volitam
sombras que embalam a vida
dos
nossos caminhos…
helena
maltez
quinta-feira, maio 15, 2025
rosto...
segunda-feira, maio 12, 2025
fecho os olhos...
fecho
os olhos
faço a viagem até ti
conjugo o nosso verbo
faço a viagem até ti
conjugo o nosso verbo
os
sonhos embalam a noite
a saudade toca no silêncio do meu corpo
a saudade toca no silêncio do meu corpo
fica
o desejo de adormecer nos teus braços.
especulo
um recomeçar...
perco-me
no sabor dos teus beijos
e derramo em todos os espaços
pedaços de imagens
em que já não me reconheço
e derramo em todos os espaços
pedaços de imagens
em que já não me reconheço
escrevo
nessas imagem de avesso
sei que não as entendes
sei que não as entendes
teceste
o meu coração,
sem chão bailo sozinha...
oiço teus passos à porta do quarto,
entre sombras carnais
sem chão bailo sozinha...
oiço teus passos à porta do quarto,
entre sombras carnais
ateia queima o corpo que cai sem luz e sangra...
helena
maltez
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rosto...
rosto em silabas as artérias estão vazias dentro de mim. escuto gritos sucessivos e a sede é abandono em dias inúteis. o tempo é...

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chega o silêncio no rasto da manhã o mar seduz-me com o seu cantar o olhar toca-me entre imagens transparentes por inteiro divido-me esteril...
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